
É noite enluarada, o céu está prateado,
E a minha pena sempre vigilante
Logo se inquieta, e as palavras rolando
Ao branco do papel, dão-lhe cor vibrante.
Em cada traço vejo seu corpo ondulado.
Percorro seus montes, aclives excitantes...
Perco-me na sua geografia, fico aloucado.
Ardendo de desejos e loucos delírios,
Divido com a lua e a poesia, os lamentos!
Derramei os meus versos, portentos?
Não sei! Sei que vieram como um dilúvio!
Diná Fernandes

3 comentários:
Olá Diná primorosos e belos versos. Adorei retornar aqui e apreciar um pouco mais do seu trabalho. Seu blog está muito bonito, parabéns!!!
Olá Diná! Passando para te desejar uma ótima páscoa e dizer que adorei o soneto, muito lindo e bastante profundo. Parabéns!
Ah! Perdoe-me pela visita, é que precisava aprender um pouco mais.
Beijos e fiques com DEUS.
Furtado.
Belo poema poetamiga!
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