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terça-feira, 30 de março de 2010

Dilúvio

É noite enluarada, o céu está prateado,

E a minha pena sempre vigilante

Logo se inquieta, e as palavras rolando

Ao branco do papel, dão-lhe cor vibrante.


A pena segue como um rio, serpeante...

Em cada traço vejo seu corpo ondulado.

Percorro seus montes, aclives excitantes...

Perco-me na sua geografia, fico aloucado.


Nessa indigestão mental de sentimentos

Ardendo de desejos e loucos delírios,

Divido com a lua e a poesia, os lamentos!


E sob a luz do luar, e das rosas, o eflúvio

Derramei os meus versos, portentos?

Não sei! Sei que vieram como um dilúvio!

Diná Fernandes







3 comentários:

Eriem Ferrara disse...

Olá Diná primorosos e belos versos. Adorei retornar aqui e apreciar um pouco mais do seu trabalho. Seu blog está muito bonito, parabéns!!!

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Diná! Passando para te desejar uma ótima páscoa e dizer que adorei o soneto, muito lindo e bastante profundo. Parabéns!

Ah! Perdoe-me pela visita, é que precisava aprender um pouco mais.

Beijos e fiques com DEUS.

Furtado.

Rodrigo Poeta disse...

Belo poema poetamiga!