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sábado, 3 de julho de 2010

Desatino

Ando em desatino, um desejo me devora
Engolida pela incerteza que me vigia
Devaneio e deliro pelo afã do carinhos teus
 

O teu olhar me incendeia
M’ ia alma anda nua sem pudor
Obsediada estou!
 

Nessa abundância de quereres...
De tudo já perdi o freio...
Sou mais que compulsão.
 
És dos meus sonhos, o ladrão...
Desiludida... sou apenas desatino!

Tudo que quero é você
Tudo que vejo é você
Me vejo inversa ao seu caminho
Que droga de destino...

Diná Fernandes




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