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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Monólogo





















Uma solidão infinda
Uma cama vazia
Uma noite chuvosa
Um vinho sem companhia
Uma lareira sem fundee
Um jantar sem luz de velas
Uma noite de devaneios
Um corpo sem abraço
Um amanhecer sem sol
Um jardim sem flores
Uma folha que cai
Um ninho sem pássaro
Um café sem sabor
Um banho sem espumas
Uma saudade que maltrata
Uma espera com dúvida
Um amor que não veio
Um desejo incontido
Uma tela em branco
Um espelho sem imagem

Enfim...um prazer solitário!
Uma explosão de tantos ais!
Uma certeza.apenas...
Morri de saudades!

Diná Fernandes



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