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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Silhueta


A luz da lua que a sua janela clareava
Deixava à mostra a silhueta imponente
A passear em seu quarto, e eu imaginava
A sua nudez... Devaneava como um demente!

Eu ali solitário... lascivo, e você não se entregava
Apenas provocava, o meu desejo era premente
Murmurava, sonhava, e em te eu passeava
Queria-te amante, insana, com teu corpo quente

Perdia-me na tua sombra que me deslumbrava
Ensandecia-me por querer-te tão veemente
E assim, as minhas noites você obsedava

E num ímpeto, em meu quarto se fez presente!
No teu oceano de mistérios, eu adentrava
Sorrindo disse-me... Amo-te! Foi eloqüente!

Diná Fernandes

2 comentários:

Isaías Gresmés disse...

Lindo soneto Diná. Você criou um homem bem autêntico. Convenceu! Parabéns pela desenvoltura.
Seu blog está lindo.

Dora Dimolitsas disse...

Parabéns querida
seus sonetos são lindos,
obrigada pelo seu carinho
um abraço Dora