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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Guardei o lencinho branco





Guardei o lencinho branco
Manchado com seu batom
Hoje sentado no mesmo banco
Relembro o quanto  foi bom

Nosso primeiro beijo, tão franco
E tão sincero! Ouvíamos aquele som
Que marcou um momento único!
Saboreei, flutuei, perdi o tom

 Lembrança que não será apagada...
No silêncio recordo os momentos
Que eu cantava pra minha amada

Que faço com esta saudade malvada
Que embriaga meus pensamentos
E faz sofrer minha alma amargurada

Diná Fernandes





Um comentário:

Aurea de luz disse...

A saudade é uma das características do poeta...

Belo soneto, querida Diná

bijos

Áurea Nunes