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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Soneto livre






No silêncio do meu recôndito
Vivo a te esperar  e premedito...
Que voltes prá matar minha saudade,
Só assim, outra vez terei felicidade


Minha cama continuará  vazia
Nos lençóis, seu cheiro me extasia
Sinto-me  nua, inteiramente nua...
Faz-me falta o calor desta pele tua


E o abraço que o meu corpo aquecia.
Assim, na ternura dos seus abraços
Entre sussurros e afagos eu dormia


Afrouxaram-se os nossos laços
A despótica distância quedou a euforia
O amor esfriou. Deixou marcantes traços!




Diná Fernandes





2 comentários:

Tardelli Berbert disse...

Olá adorei ler seus poemas espero que continui postando. Gostaria que me visitasse tambem:
www.fantochededeus.blogspot.com e caso gostasse me seguisse, obrigado.

Gleidson Melo disse...

Dina, amiga Poetisa.
Belo e sedutor o teu poema. Deixo-lhe um forte abraço e muita paz! Gleidson Melo