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domingo, 12 de setembro de 2010

Teremos esse prazer um dia?


Essa minha alma vagante
Que pensa um dia ser poeta
Vaga como andarilha errante
Procurando uma porta aberta

Vaga como eterna militante
Por entre becos e retas
Buscando talvez uma ponte...
Não há ponte, há arestas

Arestas aparas e corte
E se grana não me resta
Sobra-me esta única fonte
Que a net me empresta

Até que um dia se encontre
Quem se lembre dos pobres poetas
Que batam à nossa porta e nos conte
Que publicar é gratuito... Oh festa!

Diná Fernandes

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