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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

AMOR NÔMADE


























Sou uma cidadã do mundo
Que tem o céu como morada
Percorro caminhos como gira mundo
Do meu amor nômade , acompanhada

Sob a luz das estrelas... numa tenda cigana
Em volta da fogueira, um cigano irreverente
Ao som do violino, cantando pra sua cigana
Num ritmo bem eloquente...

O bailado é constante e cadenciado
É magia, fogo e vento
O amor que sinto é desvairado
Congela meu pensamento

Mulher do fogo, terra e água
Lua, sol e primavera
Um coração livre de mágoa
Minha vida é eterna quimera

Vivo de acordo com o tempo
Sem pressa nem imposição
Sou livre para amar em qualquer tempo
Sou andarilha ... sou emoção

Nos amamos com tanta ternura
A lua nos testemunhando
A alvorada na sua brancura
A noite foi terminando

Saiu de mim aos poucos
Foi para outras paragens
Só a lembrança ficou
Desse amor cigano
Que tanto me amou!

Diná Fernandes

4 comentários:

Neneca Barbosa - Um ser humano em evolução! disse...

Querida Diná! Parabéns pelo Blog!
O poema "Amor Nômade" ficou belíssimo!
Gosto muito dessa gente de alma livre.
Beijos!

André de Sá e Benevides disse...

Poesias belas e profundas, Parabéns, você sempre soube escrever, isso é que é bom. Deixe a sua alma fluir.
Um beijo e um abraço
do amigo.
André

Unknown disse...
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Dina a Ciganinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.