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terça-feira, 11 de maio de 2010

Dualidade Jamais


Poema de contenda ao poeta J.Udine no Concurso Trem da poesia organizado por Juju Martins.(Orkut)



Não aceito interferência
Na minha personalidade
Dois em um, não dá referência
Não adoto a dualidade

Meus versos têm singeleza
Em nada se aproxima do rebuscado
Poeta centrado que pisa com firmeza
Sou ao natural, deveras inspirado

Não visto um manto santo
Mas, ando sempre em retidão
Com o demônio não firmo pacto
Com Deus, vivo em comunhão

Sou um ser em evolução
De essência trabalhada
Ao Pai, me curvo em oração
Agradeço por minha vida abençoada!

Diná Fernandes

Amor Extraconjugal

Um louco desejo passeou em meu âmago

Instigou o coração a dividir os sentimentos

Contrariando o sagrado matrimônio, não nego...

Briguei com a razão, quebrei o juramento.


A essência “mulher”, em desassossego

Oscilando nas ondas da emoção, em momento

Aventureiro, desejando satisfazer o seu ego

Inebriada, seduzida e sem discernimento


Fraqueja, e, em dois caminhos sigo...

Entre dois amores, e o destino ao vento

Um é porto seguro, o outro, amor cego.

Quando a paixão corre nas veias, não tem jeito


O coração bandoleiro faz estrago

Divide fantasias, causa tormento

A mente é traiçoeira, o corpo pede afago

Por que será que o amor causa sofrimento


Diná Fernandes