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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ALMA DE QUIMERA


Há nessa luz que me invade
Uma profusão de claridade
Aguça- me a inspiração
Despeço-me da transpiração

Nessa leveza incomum, flutuo
Convido alguém para um duo
Seja para falar dos amores
Ou até da beleza das flores

Chego com ares de primavera
colorida até a alma de quimera
Negaceio com o frio insistente
Floreio as horas, displicente

Há nesse poema que transcende
Um perfume forte que rescende
A amizade de grande porte
Faço-me estrelinha da sorte!

Diná Fernandes e Anorkinda





Abro o armário das estações
Chego, mudo o cenário
Dos jardins
Alegrando a festa da natureza
Com meu vestido de sol
Bordado de flores...
Sou a estação primavera!

Tinjo o mundo,
De cores e milhares de flores.
Beija-flores nervosos
De asas acetinadas
Borboletas voejantes
Todos sequiosos de beijos e néctar.
Sobrevoam felizes num
Bailado cadenciado.
Saudando a Estação Primavera!

Há um bosque e um ribeirão,
A água rumoreja, espreguiçando-se
Sobre as pedras em seu leito
Árvores e arbustos acolhem
A passarada que saltita
Alegremente com seu cantar
Homenageando a Estação Primavera!

No ar, há transformação,
O coração dos amantes
Já sentem a euforia
Vibram com o novo
Dia e novos sonhos
A vida tem mais cor
Nos corações mais amor.
Enfim, a natureza em êxtase!
E a poesia em festa!
Na Estação Primavera!

Diná Fernandes