Ando em desatino, um desejo me devora
Engolida pela incerteza que me vigia
Devaneio e deliro pelo afã do carinhos teus
O teu olhar me incendeia
M’ ia alma anda nua sem pudor
Obsediada estou!
Nessa abundância de quereres...
De tudo já perdi o freio...
Sou mais que compulsão.
És dos meus sonhos, o ladrão...
Desiludida... sou apenas desatino!
Tudo que quero é você
Tudo que vejo é você
Me vejo inversa ao seu caminho
Que droga de destino...
Diná Fernandes