Inquietação

Quando penso no teu corpo macio
No teu olhar penetrante
Meu coração fica por um fio
A sensação é inquietante

Canto , danço e me arrepio
Fico assim esfuziante!
Desconfio que seja o cio
Que abrasa esse corpo dançante!

Em águas mornas me banhei
Pensamentos me traiam
Confesso que não sosseguei
Os desejos meu ser invadiam

Quero teu abraço apertado
Do teu suor... o banho
Do teu beijo molhado
Tua língua que abocanho

Quero amar-te sob a luz da lua
Assim como amam os animais
Despudorada toda nua
Sem pensar em nada mais

Diná Fernandes

dina

ESTÁGIOS DA VIDA

Um poema da conceituada poetisa Neneca Barbosa!
Neneca obrigada por sua amizade e incentivo!

bjsss

FRAGMENTOS

F rancamente, estou em frangalhos
R evivendo momentos passados
A inda sinto-me em ti
G otas de lágrimas escorrem na face
M inhas noites tão negras
E ntediam-me...quase combalida pela saudade
N um eterno desalento
T e peço uma última chance
O lha-me com os olhos do amor...
S ua ausência, reduze-me ao tamanho de um grão de areia...o menor dos fragmantos

Diná Fernandes

Amo a Vida

Amo a vida
e dela espero o melhor, sempre.
Existo, sei que existe uma causa
e me emociono quando penso.

Eu dou sentido à minha vida,
vejo a natureza verde
dentro da minha esperança
que nasce a cada sol que chega.

Enrolo-me na magia do viver,
não importa o que ronda
à minha volta, vivo! A vida é
carregada de flores e delas

arranco os espinhos, piso
nos obstáculos que tentam
entrar com a alegria do coração,
afasto do horizonte nuvens negras!

(Marta Peres)

PS: Minha homenagem a minha amiga e poetisa Marta Peres, além de uma poetisa renomada, é uma grande incentivadora de novos talentos!
Obrigada pela força amiga!!
bjs!!
Diná Fernandes

Um Coração em Ação

A noite aqui é morna!
ao nos despedirmos...
minhas retinas gravaram
a indesejada palavra... até amanhã!

Com a tua ausência, restou-me...
a cama, apenas os lençóis macios me abraçam
viro e reviro, travesseiros e meus pensamentos...
a poesia que chega assim de repente
como café fumegante,
aquecendo as ondas neuronais,
ditando a ação de...
dizer-te, que neste momento,
queria ouvir a tua voz de timbre marcante,
ver o teu sorriso largo, e o brilho dos teus olhos!

Dezenho-te em meu pensamento
e como num cristal transparente, vejo-te
em corpo presente, tão homem e tão menino...

Ah! esse desejo que me fascina
mas, que precisa ser contido
antes que eu meu envolva nos elos
da incerteza...
e o coração que não comunga com a razão
vem me falar... pensas mal... escuta-me!!

Atenta para o momento...
Não o desperdices...
Permita-me o pulsar...
Preencha-me!!!

Diná Fernandes

Amor Acorrentado

Eu você e o amor... fazemos um trio
Tecemos as nossas malhas
Mas, questiono os seus brios
Quando analiso suas falhas

São elas que me fazem entender
Que pretendes o meu amor escravizar
Estabeleces regras e não que entender
Que amar, não é acorrentar

Teu sentimento de posse... eu repudio
Não que a discordância, seja pretexto
Para tornar o meu fugidio

Entendo que amar é comungar
É canalizar afetos sem amarras
É não querer o amor sufocar

Diná Fernandes

Insana Ausencia

Parece loucura cultuar a sua ausência que insiste
Em acompanhar-me a cada passo dado
Tua sombra assusta-me...vejo-te com dedo em riste
Apontando para o caminho do passado...

Sufocando meu viver, hoje...apenas me farias mal
Sinto-me sem forças, cambaleante e dominada
Para expulsar-te do meu convívio mental
Preciso sentir minha alma liberada


Tento preencher o vazio do meu coração
Cada palavra dita, cada momento contigo vivido
É o suficiente para conter qualquer emoção

A consciência impôe , as lembranças reforçam
Que amar e não ser correspondido
É amor doentio que só aos corações, inflamam

Diná Fernandes

Solidão

Na solidão da minha janela
Perde-se meu pensamento
A distância que é tão doída
Me faz escrava de teu amor
Acorrentada na tua alma
O tempo passa , e
não faz concessão.
No escuro do meu quarto
Em sombras te acho!
No silêncio fico a velar a tua imagem,
Meu amado!
Coração apertado pulsa e grita
Transborda em mim
Um mundo de sensações e devaneios

Já não quero dormir
O desamparo me invade
Sentimentos escravizam-me
Nesse momento
O desejo lascivo de fêmea
De saciar-me em você
Lágrimas deságuam sobre meu rosto
Eterna explosão...
Desejos...desejos..desejos
De você sempre!

Diná Fernandes

CANSEI DE ESPERAR

São três horas da matina
Oh! que noite tão insone...
Esperando igual menina
Na ânsia que toque o telefone

Da janela vejo a esquina
Te procuro em cada canto...
A espera em vão, me alucina
Pouco a pouco, perde-se o encanto

Já não cumpre-se, mais o ritual
Da chegada , sempre na madrugada
Que no meu leito divinal entre macios cetins
Indócil . te esperava para se amada

Sonhando , esperando e acordando
Pensamento inquieto... confusa...
Se não vens? Não faz mal...sigo amando
Haverá quem acredite nas tuas juras?

Saio dessa mesmice, esqueço o tempo perdido
Agora, liberta das amarras e das agruras
Minha vida ganhou um novo sentido
Despeço-me de ti ... e também das amarguras

Um novo amor , uma nova vida
Meu coração parece até vulcão
Amando , e assim tão preenchido
Solta lavas, ele arde de paixão.

Diná Fernandes

Imensidão do Mar

AUSÊNCIA DE UM AMOR!

Onde estás meu amor que não vens para meu braços
A distância, que nos separa parece me sucumbir
Lá do outro lado do Atlântico , você em outro compasso
Enquanto aqui em forma de poema , eu posso te ouvir!

Ouvir os sussurros ... quando de prazer deliravas
Ah! um lambe olhos e beijos, cheios de paixão
De ouvir as mais doces canções que cantavas
Palavras loucas ao meu ouvido ...amávamos no chão!

Viver esse amor, aqui ou em qualquer lugar
Mesmo que imersa na solidão, em silêncio te espero
Somos dois em um , vivendo o sonho de amar
Palavras ditas na exatidão da hora..sempre te quero!

Sei que muito em breve você chegará
Olho para o céu, te vejo em forma de estrela cadente
... vindo para me amar
Eu, de braços abertos recebendo a centelha

Diná Fernandes

QUANDO TE PERDI

Quando te perdi...muito sofri
pedi para que ao deixar-me, não
me desse adeus...pois não suportaria
tamanha dor, receber seu último beijo
mesmo que este, fosse um beijo fraternal.
Eras da minha vida, meu encanto e meu grande bem,
meu amor , meu alimento, o sol que me aquecia.
A vida perdeu o sentido, falta o teu cheiro,
o sabor dos teus beijos , falta o teu sorriso largo
a expectativa da tua chegada à noite, enfim...
sinto falta até das tuas dores,
que também eram minhas
e hoje ao partires num ímpeto irracional
levastes também a minha alma, e a minha vida!


Diná Fernandes

O ADEUS

Disse-me adeus!
Enxugou meu pranto
Desejou-me felicidades.
Saiu cabisbaixo!
Surpresa... ali estática fiquei
Sequer permitiu-me, saber o motivo
de tão brusca decisão

A noite era fia... chorei copiosamente
E para onde foram nossos momentos?
os planos daquela viagem
tão bem arquitetados que, horas antes
pareciam verdadeiros

E num piscar de olhos transformaram-se em dor...
meu mundo caiu, meu chão afundou
senti-me como nada...
Perdida, desamada
sem perspectivas,
ante tamanha covardia.

Restou-me apenas, acordar do sonho
e entender que,
o amor nasce do nada e morre de quase tudo
Que paixão não tem regra,
e amor não tem dono.

Ame sem planejamentos
viva o momento
O amanhã se vier,
tudo poderá ser diferente.
Mas, que a desilusão
não seja motivo para renegar o amor!



Diná Fernandes

REFLEXÃO

Oh Pai de eterna bondade!
Meu coração conforta-se
Com o teu amor.
Felicidade é entender
A ciência da vida, que depende
De compreensão
Que gera a caridade
Que gera amor!
Conviver com terceiros
É no mínimo entender
Que a unidade é prática
Essencial para ,
uma vida em harmonia!
Fios dispersos,
não constroem
Uma peça de roupa.
Ajuda-me Senhor ,
a curar minhas feridas morais!!

Diná Fernandes

AMOR NÔMADE

Sou uma cidadã do mundo
Que tem o céu como morada
Percorro caminhos como gira mundo
Do meu amor nômade , acompanhada

Sob a luz das estrelas... numa tenda cigana
Em volta da fogueira, um cigano irreverente
Ao som do violino, cantando pra sua cigana
Num ritmo bem eloquente...

O bailado é constante e cadenciado
É magia, fogo e vento
O amor que sinto é desvairado
Congela meu pensamento

Mulher do fogo, terra e água
Lua, sol e primavera
Um coração livre de mágoa
Minha vida é eterna quimera

Vivo de acordo com o tempo
Sem pressa nem imposição
Sou livre para amar em qualquer tempo
Sou andarilha ... sou emoção

Nos amamos com tanta ternura
A lua nos testemunhando
A alvorada na sua brancura
A noite foi terminando

Saiu de mim aos poucos
Foi para outras paragens
Só a lembrança ficou
Desse amor cigano
Que tanto me amou!

Diná Fernandes

LÁGRIMA

Uma lágrima
advinda da saudade
fluindo a inspiração!

Queria você prá fazer calar
a minha dor...
para em versos poder te abraçar
falar do nosso amor que,
como um sopro de vida
em mim brotou!
Sua presença me faz sonhar
sua ausência leva-me ao nada
esse vazio chamado espera
tem sabor de retorno

Coração pulsa alegremente...
e num misto de felicidade
entrego-me plenamente
tomada pela emoção
que me envolve!

Como um anjo de bondade
que em meu peito se aninha!
assim é você meu anjo amado!

Diná Fernandes

NÓS DOIS

O Sol acordou amarelo
inibido e preguiçoso
ante a bruma que o encobria,
viajei em meus pensamentos...
desejosa de você...

És o meu refúgio...
aporte de minh’ alma...
dono do meu coração
que me prende em suas garras

Quando penso no teu corpo macio
no teu olhar penetrante
imagino nós dois
perdidos de amor
entre lençóis e travesseiros
revirando nossa cama.

Quero molhar-me no teu suor
inebriar-me com teu cheiro
quero Teu beijo quente
Tua língua atrevida
deslizando, por cada milímetro meu

Vem!
Ama-me
como amam os animais
sem pressa, no brilho do sol
ou a luz da lua
quero ser toda tua
toda nua... despudorada como a lua!

Diná Fernandes

PEDAÇOS DE MIM

Na calmaria da noite o vento gélido soprava
Congelava meu corpo tímido sob as cobertas
Revirava a mente... a inspiração não chegava
Quero reencontra-me, em meu coração fazer festas

Buscar e encontrar pedaços de mim
Que, perdidos no tempo deixam-me incompleta
Tento unir as peças desencaixadas... coisas assim!
Quero novamente, sentir-me completa!

Acho que levastes de mim a melhor parte...
A minha lucidez... não consigo desvendar os mistérios
Que ora, deixam-me débil... estarão eles em Marte?
Venha ... mostrar-me a fórmula, os critérios

Para que eu possa recompor o meu “eu”
Pois meu coração, ainda busca teu amor
Sente falta dos carinhos teus
E vive assim fragmentado...partido de dor

Diná Fernandes

Diná Fernandes "PREMIO DARDOS"

"PRÊMIO DARDOS"















Agradeço a Neneca Barbosa, o selo - Prêmio Dardos, que atribuiu a este meu blog.

Neneca Barbosa,
http://despertardapoesia.blogspot.com

Estas iniciativas para além de reconhecerem o desempenho dos blogueiros, tem também como objetivo estreitar laços, diminuindo assim, ainda mais as barreiras à comunicação e à amizade.

Seguidamente colocarei aqui os nomes dos blogues que, pessoalmente sugiro sejam também galardoados com estes DARDOS.
Felicito os premiados e agradeço que concluam o ciclo do Selo – Prêmio Dardos;

-Depois, siga, por favor, essas instruções:
1) Você deve exibir a imagem do selo em seu blog;
2) Você deve linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;
3) Escolher outros 15 blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;
4) Avisar os escolhidos.

Muito honrada pelo Prêmio Dardos que me foi conferido por parte da amiga acima referida, cabe-me também o prazer de indicar os seguintes Blogues.

http://comunidadeantologiaalmabrasileira.blogspot.com/
http://betaniauchoa.blogspot.com/
http://ninafrankust.blogspot.com/
http://andrealucia15.blogspot.com/
http://meussonhosemversos.blogspot.com/
http://www.hernani19.blogspot.com
http://marciarochapoemas.blogspot.com/
http://gleidson-melo.blogspot.com
http://fioredemel.blogspot.com



Por favor, os premiados deverão proceder de acordo, ou seja: nomeando igualmente os blogs que lhes mereçam o Destaque deste Emblemático Prêmio: “PRÊMIO DARDOS”.

Com carinho!

Diná Fernandes